12 de julho de 2022

[#12livrospara2022] Persépolis

 

#PRACEGOVER Foto do livro próximo a planta e xícara com café. O livro tem capa laranja, com a ilustração de
uma cidade e de Persépolis, nome da autora e título ao centro.

Sinopse: Persépolis, a autobiografia em quadrinhos da iraniana Marjane Satrapi, é publicada agora em volume único, que reúne as quatro partes da história
Marjane Satrapi tinha apenas dez anos quando se viu obrigada a usar o véu islâmico, numa sala de aula só de meninas. Nascida numa família moderna e politizada, em 1979 ela assistiu ao início da revolução que lançou o Irã nas trevas do regime xiita - apenas mais um capítulo nos muitos séculos de opressão do povo persa.
Vinte e cinco anos depois, com os olhos da menina que foi e a consciência política à flor da pele da adulta em que se transformou, Marjane emocionou leitores de todo o mundo com essa autobiografia em quadrinhos, que só na França vendeu mais de 400 mil exemplares.
Em Persépolis, o pop encontra o épico, o oriente toca o ocidente, o humor se infiltra no drama - e o Irã parece muito mais próximo do que poderíamos suspeitar.





Oi, oi gente!

Dia 12 é dia do post do desafio dos #12livrospara2022 que a gente tanto ama produzir e é realizado em parceria com as queridas Hanna, do Mundinho da Hanna e Clauo, do Mãeliteratura.

Para o mês de JULHO, o tema foi HQ e a escolhida por vocês foi Persépolis, um livro que já estava em minha lista há tempos.

Aqui temos a autobiografia da iraniana Marjane Satrapi, uma menina de 10 anos que tem sua vida alterada bruscamente devido à repentina opressão sofrida pelo povo persa, em virtude do regime xiita.

Acompanhamos várias partes de sua trajetória de vida, onde pude perceber os pais incríveis que ela teve. Pais que a ensinavam que os estudos eram extremamente importantes, confiavam nela para cuidar de si mesma e, sobretudo, que lutavam incessantemente para que ninguém perdesse mais direitos.

Cenas de guerra são sempre muito fortes de se acompanhar e ver tudo isso narrado em primeira pessoa por uma criança é ainda mais difícil.

Mas o livro também tem cenas bem humoradas, seja pelo raciocínio rápido de Marji na infância ou, ainda, pela ingenuidade dela já na fase adulta.

A autora mistura muito bem os acontecimentos das guerras e lutas com a revolução interna que acontecia dentro dela. O resultado disso é um livro com o qual me identifiquei bastante, pois os problemas não param para que possamos consertar as coisas dentro de nós.

Os quadrinhos são muito bem feitos e acabaram me levando a um mergulho profundo em águas de medo, fé, religiosidade, política, relacionamentos abusivos, uso de drogas, perda da identidade (causada tanto pela guerra, para alguns, quanto pela passagem para a vida adulta, para outros). 

Um livro que me prendeu do início ao fim e que, por isso, super recomendo! E você, já leu ou tem vontade de ler Persépolis? Leu algum quadrinho esse ano? Me conta nos comentários...

Ah, e não deixe de passar nos blogs da Hanna e da Clauo para ver os livros vencedores e ler as resenhas que elas fizeram.



#PRACEGOVER: Caricatura da Karla com
escrito "Matéria de Karla Samira"


Um comentário:

  1. Oi Karlinha, eu sou doida para ler essa HQ, mas sempre vou deixando para depois e nunca leio. Além disso, eu gosto muito desse formato de leitura, por ser relativamente mais leve e rápido, embora esteja negligenciando nos últimos tempos e dando mais atenção aos livros somente. Que bom que gostou da experiência e até o mês que vem! =)
    Bjks!

    Mundinho da Hanna
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