Autora: Fluvia Lacerda
Editora: Paralela
Ano: 2017
Páginas: 160
Sinopse: Mesmo quem sabe que peso não é indicativo de beleza, saúde ou caráter ainda tem dificuldade em superar os valores associados às palavras “gorda” e “magra”. Pra quê? Por que permitirmos que “gorda” seja praticamente um palavrão, um insulto? Através de sua história única de trabalho duro e conquistas, Fluvia Lacerda, a mais renomada modelo plus size brasileira, oferece um manifesto inspirador de autoaceitação. Ela encoraja mulheres a questionarem a falta de representatividade de tamanhos na moda e na mídia e a deixarem de se submeter aos padrões alheios.
Olá! A resenha de hoje é muito especial! Não se trata de um livro qualquer, mas de uma verdadeira lição sobre amor próprio, autoconhecimento e aceitação de si mesmo. Com Fluvia Lacerda, o leitor aprende a se valorizar e a se amar do jeitinho que veio ao mundo, com defeitos e qualidades, potencialidades e problemas que ocorrem nas vidas de todos nós.
Fluvia sempre se sentiu bem consigo mesma, apesar de ter um manequim maior do que a nossa sociedade considera aceitável e bonito.
Porém, o que realmente incomodava a todos à sua volta era que, ao contrário da maioria das pessoas gordas, ela sempre se amou e se sentiu bem assim. Além disso, exames médicos regulares indicavam que sua saúde estava ótima, mais um motivo para que ela não tivesse que "correr atrás" de um corpo mais magro, como faz a maioria das mulheres.
Sendo uma menina à frente do seu tempo, na primeira oportunidade que teve, Fluvia foi para o exterior e trabalhou muito em empregos com salário baixo, tendo lutado para se manter.
De repente, em um dia qualquer, um "olheiro" se encantou por suas curvas maravilhosas e lhe fez um convite que seria a porta para sua carreira nas capas de revistas e passarelas.
Assim, ela se tornou a primeira modelo plus size brasileira e começou a fazer grande sucesso, pois para ela sempre foi fácil fazer poses que lhe deixam ainda mais bonita e cumprem o objetivo de quem a contrata: vender o produto daquela marca.
Mas nem só de flores foi feita a vida dessa mulher que é exemplo para nossa sociedade atual. Ela passou, sozinha, por muitos obstáculos no exterior: a perda de uma pessoa super importante a quem amava, tendo que criar sozinha uma criança; os inúmeros questionamentos constrangedores em entrevistas e matérias de revistas; voltar ao seu país e perceber que, simplesmente, não existia um mercado voltado para mulheres com tamanhos maiores.
E então descobri como o ser humano pode ser muito mais cruel do que eu imaginava. Existem marcas de roupas que não produzem os mesmos modelos em tamanhos maiores, sabe por qual motivo? Por preconceito das pessoas que, sendo de tamanhos menores, exigiam que a marca não produzisse peças dos mesmos modelos em tamanhos maiores, pois não queriam ser referências daquela marca. Um verdadeiro absurdo!!!
Outro grande problema mencionado pela autora é a falta de padrão nos tamanhos das roupas em geral. E nas roupas plus size, isso é uma questão ainda mais grave, já que não se pode confiar que uma peça de roupa de determinado número será do mesmo tamanho em 2 lojas diversas.
Atualmente, tudo isso começou a melhorar, com a chegada de lojas e marcas especializadas em roupas e acessórios para o público plus size e, com a venda de produtos pela internet. Percebe-se a tentativa de padronização, para que se possa oportunizar a compra de maneira mais adequada ao consumidor até porque, é óbvio que isso traz mais lucro para as marcas!
A edição da Editora Paralela está excelente, com páginas amareladas e fonte confortável à leitura.
Como mencionado acima, considero Fluvia um grande exemplo para a vida pois, ao invés de se vitimizar, mostra ao mundo que a opinião da sociedade é apenas mais uma opinião e que isso não vai afetar a vida e, muito menos, a carreira dela!
Recomendo a leitura a todas as mulheres que se preocupam ao extremo com peso, com aparência e, claro, a todas as pessoas que lutam por uma sociedade mais igual e justa para todos.
Fluvia sempre se sentiu bem consigo mesma, apesar de ter um manequim maior do que a nossa sociedade considera aceitável e bonito.
Porém, o que realmente incomodava a todos à sua volta era que, ao contrário da maioria das pessoas gordas, ela sempre se amou e se sentiu bem assim. Além disso, exames médicos regulares indicavam que sua saúde estava ótima, mais um motivo para que ela não tivesse que "correr atrás" de um corpo mais magro, como faz a maioria das mulheres.
Sendo uma menina à frente do seu tempo, na primeira oportunidade que teve, Fluvia foi para o exterior e trabalhou muito em empregos com salário baixo, tendo lutado para se manter.
"Parece que temos a obrigação de ser bonitas, que vivemos para agradar os olhos dos outros"
De repente, em um dia qualquer, um "olheiro" se encantou por suas curvas maravilhosas e lhe fez um convite que seria a porta para sua carreira nas capas de revistas e passarelas.
Assim, ela se tornou a primeira modelo plus size brasileira e começou a fazer grande sucesso, pois para ela sempre foi fácil fazer poses que lhe deixam ainda mais bonita e cumprem o objetivo de quem a contrata: vender o produto daquela marca.
Mas nem só de flores foi feita a vida dessa mulher que é exemplo para nossa sociedade atual. Ela passou, sozinha, por muitos obstáculos no exterior: a perda de uma pessoa super importante a quem amava, tendo que criar sozinha uma criança; os inúmeros questionamentos constrangedores em entrevistas e matérias de revistas; voltar ao seu país e perceber que, simplesmente, não existia um mercado voltado para mulheres com tamanhos maiores.
E então descobri como o ser humano pode ser muito mais cruel do que eu imaginava. Existem marcas de roupas que não produzem os mesmos modelos em tamanhos maiores, sabe por qual motivo? Por preconceito das pessoas que, sendo de tamanhos menores, exigiam que a marca não produzisse peças dos mesmos modelos em tamanhos maiores, pois não queriam ser referências daquela marca. Um verdadeiro absurdo!!!
Outro grande problema mencionado pela autora é a falta de padrão nos tamanhos das roupas em geral. E nas roupas plus size, isso é uma questão ainda mais grave, já que não se pode confiar que uma peça de roupa de determinado número será do mesmo tamanho em 2 lojas diversas.
Atualmente, tudo isso começou a melhorar, com a chegada de lojas e marcas especializadas em roupas e acessórios para o público plus size e, com a venda de produtos pela internet. Percebe-se a tentativa de padronização, para que se possa oportunizar a compra de maneira mais adequada ao consumidor até porque, é óbvio que isso traz mais lucro para as marcas!
"Mesmo quem sabe que peso não é indicativo de beleza, saúde ou caráter ainda tem dificuldade em superar os valores associados às palavras 'gorda' e 'magra'."
A edição da Editora Paralela está excelente, com páginas amareladas e fonte confortável à leitura.
Como mencionado acima, considero Fluvia um grande exemplo para a vida pois, ao invés de se vitimizar, mostra ao mundo que a opinião da sociedade é apenas mais uma opinião e que isso não vai afetar a vida e, muito menos, a carreira dela!
Recomendo a leitura a todas as mulheres que se preocupam ao extremo com peso, com aparência e, claro, a todas as pessoas que lutam por uma sociedade mais igual e justa para todos.
Oi Karla
ResponderExcluirAdorei o post!
Este livro também está na minha lista e fiquei com mais vontade ainda de ler
A ditadura da moda e do corpo ideal é muito forte e absurda!
Bjs