#PRACEGOVER: Capa do livro |
Autora: Margaret Atwood
Editora: Rocco
Ano: 2017
Páginas: 368
Sinopse: Escrito em 1985, o romance distópico O conto da aia, da canadense Margaret Atwood, tornou-se um dos livros mais comentados em todo o mundo nos últimos meses, voltando a ocupar posição de destaque nas listas do mais vendidos em diversos países. Além de ter inspirado a série homônima (The Handmaid’s Tale, no original) produzida pelo canal de streaming Hulu, o a ficção futurista de Atwood, ambientada num Estado teocrático e totalitário em que as mulheres são vítimas preferenciais de opressão, tornando-se propriedade do governo, e o fundamentalismo se fortalece como força política, ganhou status de oráculo dos EUA da era Trump. Em meio a todo este burburinho, O conto da aia volta às prateleiras com nova capa, assinada pelo artista Laurindo Feliciano.
Olá, leitores do Pacote Literário!
Hoje a resenha é de mais um livro escolhido por vocês no projeto #12livrospara2021 em conjunto com a Claudia do MãeLiteratura e a Hanna do Mundinho da Hanna.
#PRACEGOVER: Imagem com inscrições: "12 livros para 2021, Mãeliteratura, Mundinho da Hanna, Pacote Literário" |
Li O conto da Aia e só hoje posto resenha para vocês, pois em 12/05 eu estava doente e, em seguida, foi minha filha quem adoeceu. Agora estamos todos bem.
No livro, conhecemos Offred, que narra a história em primeira pessoa, o que nos aproxima da personagem. Aos 33 anos, assim como muitas mulheres da República de Gilead, é submetida à vontade de seus “senhores”, pois se tornou uma serva que tinha como objetivo procriar.
O livro é uma distopia onde as mulheres perdem seus direitos, para um governo que as obriga a serem Esposas, trabalhar para alguma família, serem aias ou serem não mulheres (enviadas a um local a que todas temem).
Retiram das mulheres suas famílias, seu dinheiro, seu trabalho e FIM! Sem qualquer poder e sem nenhuma dignidade, as submetem, ainda, a uma doutrina religiosa repleta de rituais.
Esse livro me deixou pensativa ainda enquanto lia, já que a história é densa. Ao mesmo tempo, me causou estranheza. Me assustaram algumas semelhanças com o papel da mulher na sociedade atual!
Custei a entender que o objetivo da autora foi, justamente esse. Que não nos conectássemos aos personagens por uma identificação superficial, mas na profundidade de seus medos, de sua absoluta servidão e na falta de questionamentos sobre todo um sistema, uma estrutura complexa pensada por homens e para homens.
Alguma semelhança com a sociedade atual?
A escrita da autora é dolorosamente lenta e entediante. Algumas cenas são difíceis de ler.
Sempre ouvi falar sobre o livro, mas o que encontrei é difícil de digerir, tão próximo da estrutura do mundo como ele é hoje.
O livro teve adaptação na Netflix e eu quero assistir.
Leitura essencial para repensar a forma como conhecemos a política, a sociedade e a humanidade, pois vai muito além das questões de gênero que estou habituada a ler. Mais difícil de enfrentar que um soco no estômago!
E vocês, já leram ou assistiram à adaptação?
Passem nos IG´s das queridas Hanna, do Mundinho da Hanna e Claudia, do Mãeliteratura para ver suas indicações!
#pracegover Mão segurando o livro, que tem nome da autora e título acima e uma mulher de veste vermelha ao centro.
#PRACEGOVER: Caricatura da Karla com
escrito "Matéria de Karla Samira"
escrito "Matéria de Karla Samira"
Oi Karlinha, eu li esse livro tem um tempo, mas até hoje me lembro de algumas cenas com tanto detalhe, que chega a ser assustador. Foi uma leitura pesada, que realmente te deixa pensativa e pensa no quanto estamos tão próximos de viver algo assim, o que dá ainda mais medo! =s
ResponderExcluirEu tenho a continuação dele aqui, mas até hoje não tive a coragem de encarar e saber como termina.
Bjks!
Mundinho da Hanna
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