#PRACEGOVER: Capa do livro |
Em um desafio em que
deveria escolher algo para ler com a palavra ‘princesa’ no título, foi a vez de
ler A princesa salva a si mesma neste livro.
São lindíssimas
poesias curtinhas escritas pela autora sobre a profundidade (e a leveza) de ser
mulher e, assim, não precisar de ninguém para “te salvar”.
Antes de entrar nos
temas do livro, deixo aqui aviso de gatilho, pois, infelizmente, algumas
situações pelas quais a autora passa e narra no livro são complexas e podem
afetar emocionalmente o leitor, sobretudo as desilusões e os conflitos internos
mais sérios.
A autora aborda, em
forma de versos, suas vivências em diversas áreas de sua vida. Me marcou
bastante o que ela menciona sobre sua relação com a mãe, sua infância e
adolescência.
Várias pessoas passam
pela vida da narradora e, como é de se esperar, marcam sua vida. Uma das coisas
que refleti com o livro foi que, muitas vezes, uma pessoa nos marca muito mais
do que nós a elas. Não é porque alguém ficou marcado em minha vida que,
necessariamente, a pessoa se sentirá marcada por minha presença em sua vida da
mesma maneira ou com a mesma intensidade.
A autora ainda aborda
pontos muito importantes, nos quais eu acredito, como as críticas sutis às
questões referentes a padrões de beleza impostos pela sociedade e até que ponto
devem ser seguidos. Talvez sejam apenas uma ditadura relativa ao comportamento
da mulher.
Gostei também de ela
se despir totalmente para falar sobre a forma como lida com o luto, seja pela
morte de alguém, efetivamente, seja em relação a outras perdas.
Esse livro trata de
encontros e reencontros, autoconhecimento, autoestima e autodescobertas. Traz
um enredo de fácil identificação (pelo menos parcial) por leitoras, pois remete
a vivências típicas de várias fases da vida da mulher.
Sim, é repleto de
clichês, mas todos muito interessantes, diante da forma como são abordados.
A leitura é rápida e
fluida, mesmo em temas bem profundos, pois a escrita de Amanda é delicada e
envolvente.
Não posso deixar de
mencionar a boa tradução da obra. Posso imaginar que seja uma missão bastante
complicada traduzir essas nuances que normalmente fazem toda a diferença em
livros de poesia.
A edição da Editora
Leya é bonita, com a formatação de alguns poemas de forma bem diferente, que
dão todo sentido (e um certo charme) ao que está sendo proposto na escrita.
Me emocionei durante a leitura, senti as dores e torci por ela. Recomendo!
#PRACEGOVER: A capa do livro é preta, traz o título e o nome da autora em cima e o desenho de uma princesa montada em um cavalo.
Já estava e fiquei ainda mais curiosa para ler este livro, Karla!!
ResponderExcluirEu adoro livros diferentes e este parece ser bem bacana
Adorei o post
Bjs
Clauo