13 de dezembro de 2022

[#12livrospara2022] Por favor, cuide da mamãe

  




Sinopse: Em que momento da vida entendemos os sacrifícios que nossas mães fizeram? E o que acontece se é tarde demais para agradecer?

Por favor, cuide da Mamãe conta a história de Park So-nyo. Moradora de uma aldeia no interior da Coreia do Sul e mãe de cinco filhos já crescidos, ela desaparece ao chegar a Seul para visitá-los. Como fez a vida toda, o marido, com quem Park é casada há mais de 50 anos, simplesmente supôs que a esposa o seguia e a deixou para trás numa estação de metrô. Essa é a última vez que Park é vista.

Enquanto a procuram pelas ruas da cidade, o marido e os filhos relembram a vida de Park So-nyo e repassam mentalmente tudo o que não disseram a ela. Por meio de suas vozes, começamos a entender os desejos, as dores e os segredos de uma mulher que ninguém nunca conheceu de verdade. E, à medida que o mistério do seu desaparecimento se desenrola, deparamos com um enigma ainda maior, comum a todas as mães e filhos: como o carinho, a exasperação, a esperança e a culpa somam-se para dar origem ao amor.

Terno, redentor e belamente escrito, Por favor, cuide da Mamãe reconecta o leitor à própria história e a seus sentimentos mais profundos. Ao mesmo tempo um retrato da Coreia do Sul contemporânea e uma história universal sobre família e amor.






Oi, oi gente!

Dia 12 é dia do post do desafio dos #12livrospara2022 que a gente tanto ama produzir e é realizado em parceria com as queridas Hanna, do Mundinho da Hanna e Clauo, do Mãeliteratura.

Para DEZEMBRO, o último post do desafio esse ano, o tema foi "um livro que não pode faltar em 2022" e vocês escolheram "Por favor, cuide da mamãe" para cumpri-lo.

Pensa num livro que mexe com as emoções, que parece meio parado, mas deixa reflexões extremamente fortes... é esse!

Ah! A data certa de postagem era ontem, mas tive um imprevisto por aqui. Em outro post, falarei como o desafio funcionará em 2023, mas hoje... vamos de resenha!

Park So-nyo é idosa e que criou os filhos com extrema simplicidade. Certo dia pega um trem junto de seu marido para visitar os filhos e, num segundo, se perde na estação. Essa é a última notícia que temos de Park, já que depois, ela desaparece.

Os 4 filhos, o marido, a polícia e demais autoridades a procuram incessantemente e, junto dessa busca, acompanhamos também os medos e angústias de cada um da família.

Para onde ela iria? Onde será que ela está? E porque não dá nenhuma notícia? Porque a demora em encontra-la? Será que Mamãe morreu? Por onde começar a procurar?

E, sobretudo, o que eles realmente sabem sobre a Mamãe?

As lembranças vêm como enxurradas. As grandes questões da vida de Mamãe se resumem a se esforçar e sofrer para conseguir alimentar os filhos.

A aparente gratidão dela pela vida, quase sempre sem uma forte razão para ser sentida. Com sua quietude, enganou os que estavam à sua volta. Afinal, quem poderia ser realmente feliz, levando a vida nas condições em que ela levava?

O livro se passa na Coréia do Sul contemporânea, mas poderia ser na sua casa, na minha ou em qualquer família do mundo! As relações familiares são questionadas a todo momento, na medida em que, por vezes, a rotina faz com que não observemos devidamente o outro.

O calendário muda de ano sem que possamos sentir e perceber o que a outra pessoa precisa, quer, do que necessita, no que ela tem dificuldade e, principalmente, onde estão seus sonhos.

Um ponto maravilhoso do livro é a alternância de narrativas, bem como o fato de termos passado e presente emaranhados. Assim, conhecemos pontos de vista diferentes, mas a repetição de atitudes no passar dos anos.

E, com um pouquinho de empatia, conseguimos compreender o que se passa dentro da família de cada um de nós.

Um livro forte, que me trouxe introspecção e tem demorado alguns dias para "assentar" aqui dentro. Mesmo a minha família sendo tão diferente daquela, me identifiquei muito com o tom com que o livro foi escrito. A união, apesar das dores e dificuldades, a preocupação latente na cabeça da mãe e, depois, dos filhos, as lembranças da infância, as conclusões precipitadas que impactam as relações. Definindo o livro com uma palavra: marcante!

E você, tem cuidado de quem está à sua volta? Tem cuidado de si mesmo? Fica aí a reflexão e a indicação desse livro que me emocionou muito!

Ah, e não deixe de passar nos blogs da Hanna e da Clauo para ver os livros vencedores e ler as resenhas que elas fizeram.








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