No. 1643
Autor: Focheto Jr.
Editora: Chiado
Ano: 2016
Páginas: 112
Livro cedido pelo autor para resenha
Sinopse: Que língua é essa, que tornada escrita, registro literário, continua ecoando em nossa mente, em nosso coração? Que se descortina sem se deixar ouvir por completo? Que papo é esse? Que língua é essa? Que história é essa? Onde se passa? Em que ano?
Seu amigo, ou amiga – o gênero não fica claro e definido - analisa essa e outras questões de condutas e ideológicas, a partir dos vestígios e recordações que ainda permaneciam na casa da “falecida”.
O diário, a mobília, a decoração: tudo traduz os elementos da personalidade dos agentes dessa história. O sofrimento e as aspirações conduzem os personagens, e também o narrador a conclusões e indagações das mais diversas sobre temas dispersos.
"O que pode ser mais humano que o sofrimento? Os animais também sofrem.
Ao descrever as revelações produzidas pela casa, nos entremeios, outras discussões são levantadas e superficialmente tratadas. Acredito que menos pontos deveriam ser relacionados e mais detidamente trabalhados.
A narrativa de Fochetto busca um molde diferente, não convencional e, talvez por isso, deva encontrar opiniões bem diferentes dos leitores.
"Por mais que possam ter dito isso antes de mim, orgulho-me de poder afirmar: a dúvida é a minha verdade!"
Também por se tratar de um texto, em minha opinião, um tanto particular e íntimo, pode trazer inúmeros entendimentos. Portanto, é necessário que cada um faça seu próprio julgamento sobre as questões levantadas.
Que diferentes os nomes dos personagens com apenas uma letra! Adorei as fotos que você tirou e fiquei curiosa para saber como é essa forma particular de escrever. Adorei a resenha! Bj.
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