Li mais um livro do Paulo Coelho e aqui, senti que ele mantém o tom que curto em suas obras: das dualidades do espírito humano frente às difíceis escolhas da vida.
"Na Margem do Rio Piedra, Eu Sentei e Chorei" nos conta a história de Pilar, uma mulher que reencontra um amor da juventude e, junto disso, passa a mergulhar dentro de si mesma.
O livro acompanha Pilar em uma jornada que, ao mesmo tempo, é física (pois ela sai de sua casa e faz uma viagem) e psicológica (uma vez que ela se pergunta várias coisas, revê atitudes suas do passado, se questiona sobre decisões), de forma que, a cada página, compreendemos mais suas atitudes no presente.
Os personagens criados pelo autor são complexos, com muita humanidade, sem ser possível apontarmos vilões e mocinhos. Por isso, é impossível não se identificar com eles e se conectar com a história.
A escrita de Paulo Coelho é fácil e embarca profundamente em questões da religiosidade. A espiritualidade, que normalmente permeia sua obra, não deixou de aparecer fortemente aqui também. Gostei da maneira como ele sugere que estamos todos conectados, como se a humanidade fosse uma teia única e cada pessoa constrói sua jornada levando em conta a si mesmo e ao todo.
Vencer barreiras, superar medos, se desconectar de ideias que nos puxam para baixo. O autor nos propõe a conseguir alcançar a fé através da coragem de ser vulnerável.
Gostei de mais essa trama muito bem amarrada pelo autor e recomendo!
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Nunca li um livro desse autor, mas parece ser uma boa obra.
ResponderExcluirBoa semana!
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Até mais, Emerson Garcia