12 de julho de 2020

[Resenha da Karla] Querida Sue


#PRACEGOVER: Capa do livro
QUERIDA SUE

Autora: 
Jessica Brockmole
Editora: Arqueiro
Ano: 2014
Páginas: 256
Minha classificação: 5/5 (favoritado)

Sinopse: Março de1912: Elspeth Dunn, uma poetisa de 24 anos, nunca viu o mundo além de sua casa, localizada na remota ilha de Skye, na Escócia. Por isso fica empolgada ao receber a primeira carta de um fã, David Graham, um estudante universitário da distante América. Os dois começam a trocar correspondências - compartilhando os segredos mais intimos, os maiores desejos e os livros favoritos - e fazem florescer uma amizade que, com o passar do tempo, se torna amor. Porém a Primeira Guerra Mundial toma a Europa e David se oferrce como voluntário, deixando Elspeth em Skye com nada além de esperencas de que ele sobreviva.
Junho de 1940: É o início da Segunda Guerra Mundial e Margaret, filha de Elspeth, está apaixonada por um piloto da Força Aérea Real. A mãe a adverte sobre os perigos de se entregar ao amor em tempos de guerra, mas a jovem não entende por quê. Então, durante um bombardeio, uma parede de sua casa é destruida e, de dentro dela, surgem cartas amareladas pelo tempo. No dia seguinte, Elspeth parte, deixando para trás apenas uma carta datada de 1915. Com essa úunica pista em mãos, a jovem decide ir em busca da mãe e, nessa trajetória, também precisará descobrir o que aconteceu à família muitos anos antes.
Querida Sue é uma história envolvente contada em cartas. Com uma escrita sensível e cheia de detalhes de épocas que já se foram, Jessica Brockmole se revela uma nova e impressionante voz no mundo literário.



Olá, leitor do Pacote Literário!

Você já leu um livro que lhe deixou simplesmente suspirando? Que trata daquele amor lindo, forte, duradouro, mas longe, tão longe do ideal?

Hoje quero lhe contar um pouco sobre esse livro fantástico publicado pela Editora Arqueiro.

O livro vem nos contar a história de Elspeth Dunn, uma poetisa que vive na pacata ilha de Skye, na Escócia.

Certo dia, para sua completa surpresa, Elspeth recebe a carta de um fã que leu um de seus livros e tece elogios à sua escrita.

O fã em questão era David Graham e, a partir de então, eles começam a trocar cartas e se tornam, inicialmente grandes amigos.

David é universitário e não deseja continuar naquele curso, que só satisfaz a seu pai. Nas cartas, eles trocam confidências e tocam em assuntos secretos, que exigem muito esforço para saírem do coração e irem parar ali no papel à sua frente.

Os capítulos são intercalados entre cartas de dois períodos. Do ano de 1912, período em que ocorria a Primeira Guerra Mundial, em que Elspeth e David começam a trocar cartas. E no ano de 1940, em que se inicia a Segunda Guerra Mundial, em que Margareth, filha de Elspeth, começa a trocar cartas com um piloto da Força Aérea.

Margareth é como a mãe: forte, decidida, capaz e extremamente independente, o que de certa forma assusta as pessoas, assim como sua mãe fez no passado.

#PRACEGOVER: Fundo neutro, livro ao centro. Em torno, envelopes, flores, luminária, pena, marcador do blog.


Elspeth toma difíceis decisões que partem corações, magoa pessoas, mente, torna sua vida muito mais difícil e complexa, mas é gostoso e dolorido ler e entender seus motivos. Ela jamais desiste de seus objetivos e o mais lindo: ela nunca desistiu do amor.

O livro é narrado exclusivamente por cartas e eu acho que aí foi o meu maior encantamento por esse enredo.

Quando foi se aproximando o final do livro, me vi completamente arrebatada e na torcida por um final feliz que, a meu ver, aconteceu.

Amor, paixão, dor, dramas familiares e os sofrimentos típicos em período de guerra. Tudo isso e ainda cartas! Fiquei absolutamente encantada por esse livro, que se tornou um dos meus favoritos.

O maior aprendizado que esse livro me trouxe foi que o amor tem diversas facetas: como pode ter sido tão forte em uma página e tão frágil algumas páginas depois, a ponto de quase se romper? Pois é... eu disse quase, porque, mesmo com o mundo (literalmente) desabando, o amor permaneceu intacto.

Mas então, quem é Sue, a moça que dá título ao livro? Só lendo para descobrir.

Recomendo a leitura a todos os que curtem bons romances. Com boas doses de sofrimento, é claro!

#PRACEGOVER: LOGO DO PROJETO 12 LIVROS PARA
2020 COM TÍTULO E NOMES DOS PARTICIPANTES

Essa é a minha sétima leitura do ano para o desafio #12livrospara2020, que tem parceria com os blogs MãeLiteratura e Mundinho da Hanna! Passe lá para conferir os posts das parceiras para esse mês!

E você, já leu esse livro? Deixe nos comentários!

#PRACEGOVER: A capa do livro traz como fundo uma paisagem de céu claro e montanhas escuras e um pequeno casebre à frente. Acima, selos e carimbo de serviço postal, o nome da autora e o título.

#PRACEGOVER: Caricatura da Karla com
escrito "Matéria de Karla Samira"


2 comentários:

  1. Adorei sua resenha, querida Karla!
    Li este livro logo que foi lançado aqui no Brasil e gostei bastante também.
    Nada como um bom romance, ainda mais escrito em formas de cartas, né? Eu amo!
    Eu adoro nossa TAG e todo mês fico curiosa para saber qual será a sua escolha
    Bjs e até o mês que vem
    Clauo

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  2. Eu já tive algumas experiências com livros que me fizeram suspirar e é maravilhoso. Quando um livro te arrebata e te encanta assim, fica marcado para sempre em nossas vidas. Que bom que você gostou da leitura. S2
    Bjks!

    Mundinho da Hanna
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