[#12livrospara2022] As alegrias da maternidade

 

#pracegover Estante, livro em destaque. A capa traz ilustrações de algo arredondado que parece uma planta, nas cores roxa,
 vermelha e branca. No canto, mulher com turbante e o filho nas costas. Abaixo, título e nome da autora.

Sinopse: Nnu Ego, filha de um grande líder africano, é enviada como esposa para um homem na capital da Nigéria. Determinada a realizar o sonho de ser mãe e, assim, tornar-se uma "mulher completa", submete-se a condições de vida precárias e enfrenta praticamente sozinha a tarefa de educar e sustentar os filhos. Entre a lavoura e a cidade, entre as tradições dos igbos e a influência dos colonizadores, ela luta pela integridade da família e pela manutenção dos valores de seu povo.

Oi, oi gente!

Dia 12 é dia do post do desafio dos #12livrospara2022 que a gente tanto ama produzir e é realizado em parceria com as queridas Hanna, do Mundinho da Hanna e Clauo, do Mãeliteratura.

Infelizmente, em agosto não consegui postar na data certa, mas hoje trago a resenha dele para vocês!

Para o mês de AGOSTO, o tema foi Literatura Estrangeira e o livro que vocês escolheram foi As alegrias da maternidade, publicado pela @dublinense

Aqui conhecemos Nnu Ego, uma mulher extremamente forte, filha de um chefe africano. Em uma cultura totalmente diferente da nossa, em que o único valor da mulher é dar filhos (preferencialmente homens) ao marido, inicialmente em dúvida se vai conseguir cumprir sua função, a vida dessa personagem me gerou muita angústia.

O livro se desenvolve entre muitas tristezas, a saída dessa mulher da moradia paterna para residir com o marido e, posteriormente, sua mudança do campo para a cidade.

É nítido, a todo momento, o sofrimento dela, justamente pelas cobranças sociais e culturais que acompanham todas as mulheres da época, pois eram literalmente propriedades dos homens (fossem seus pais, irmãos, maridos, cunhados ou filhos, a depender a situação).

Portanto, o título do livro é uma grande ironia e sua história traz certa semelhança na atitude dos homens de um modo geral, já que, mesmo outro país e em outro momento histórico, as cobranças sociais sobre as mulheres ainda pesam bastante em nossas vidas.

Um livro forte, denso, sofrido, que me emocionou muito e, assim, a leitura foi feita um pouco mais devagar do que o normal. Assim, a justificativa no meu atraso com o post.

Por aqui, "As alegrias da maternidade" entrou para a lista de favoritos e, certamente, foi uma das melhores leituras do ano, que recomendo demais!

E você, já leu ou tem vontade de ler esse livro? Comente aqui embaixo.

Ah, e não deixe de passar nos blogs da Hanna e da Clauo para ver os livros vencedores e ler as resenhas que elas fizeram.

Mundinho da Hanna

Mãeliteratura

#PRACEGOVER: Caricatura da Karla com
escrito "Matéria de Karla Samira"