14 de junho de 2021

[Resenha da Karla] O conto da Aia

 

#PRACEGOVER: Capa do livro

Autora: Margaret Atwood
Editora: Rocco
Ano: 2017
Páginas: 368


Sinopse: Escrito em 1985, o romance distópico O conto da aia, da canadense Margaret Atwood, tornou-se um dos livros mais comentados em todo o mundo nos últimos meses, voltando a ocupar posição de destaque nas listas do mais vendidos em diversos países. Além de ter inspirado a série homônima (The Handmaid’s Tale, no original) produzida pelo canal de streaming Hulu, o a ficção futurista de Atwood, ambientada num Estado teocrático e totalitário em que as mulheres são vítimas preferenciais de opressão, tornando-se propriedade do governo, e o fundamentalismo se fortalece como força política, ganhou status de oráculo dos EUA da era Trump. Em meio a todo este burburinho, O conto da aia volta às prateleiras com nova capa, assinada pelo artista Laurindo Feliciano.


Olá, leitores do Pacote Literário!

Hoje a resenha é de mais um livro escolhido por vocês no projeto #12livrospara2021 em conjunto com a Claudia do MãeLiteratura e a  Hanna do Mundinho da Hanna.

#PRACEGOVER: Imagem com inscrições: "12 livros para 2021, Mãeliteratura, Mundinho da Hanna, Pacote Literário"


Li O conto da Aia e só hoje posto resenha para vocês, pois em 12/05 eu estava doente e, em seguida, foi minha filha quem adoeceu. Agora estamos todos bem.

No livro, conhecemos Offred, que narra a história em primeira pessoa, o que nos aproxima da personagem. Aos 33 anos, assim como muitas mulheres da República de Gilead, é submetida à vontade de seus “senhores”, pois se tornou uma serva que tinha como objetivo procriar.

O livro é uma distopia onde as mulheres perdem seus direitos, para um governo que as obriga a serem Esposas, trabalhar para alguma família, serem aias ou serem não mulheres (enviadas a um local a que todas temem).

Retiram das mulheres suas famílias, seu dinheiro, seu trabalho e FIM! Sem qualquer poder e sem nenhuma dignidade, as submetem, ainda, a uma doutrina religiosa repleta de rituais.

Esse livro me deixou pensativa ainda enquanto lia, já que a história é densa. Ao mesmo tempo, me causou estranheza. Me assustaram algumas semelhanças com o papel da mulher na sociedade atual!

Custei a entender que o objetivo da autora foi, justamente esse. Que não nos conectássemos aos personagens por uma identificação superficial, mas na profundidade de seus medos, de sua absoluta servidão e na falta de questionamentos sobre todo um sistema, uma estrutura complexa pensada por homens e para homens.

#PRACEGOVER Paisagem natural ao fundo, mão segura o livro.



Alguma semelhança com a sociedade atual?

A escrita da autora é dolorosamente lenta e entediante. Algumas cenas são difíceis de ler.

Sempre ouvi falar sobre o livro, mas o que encontrei é difícil de digerir, tão próximo da estrutura do mundo como ele é hoje.

O livro teve adaptação na Netflix e eu quero assistir.

Leitura essencial para repensar a forma como conhecemos a política, a sociedade e a humanidade, pois vai muito além das questões de gênero que estou habituada a ler. Mais difícil de enfrentar que um soco no estômago!

E vocês, já leram ou assistiram à adaptação?

Passem nos IG´s das queridas Hanna, do Mundinho da Hanna e Claudia, do Mãeliteratura para ver suas indicações!

#pracegover Mão segurando o livro, que tem nome da autora e título acima e uma mulher de veste vermelha ao centro.

#PRACEGOVER: Caricatura da Karla com
escrito "Matéria de Karla Samira"



Um comentário:

  1. Oi Karlinha, eu li esse livro tem um tempo, mas até hoje me lembro de algumas cenas com tanto detalhe, que chega a ser assustador. Foi uma leitura pesada, que realmente te deixa pensativa e pensa no quanto estamos tão próximos de viver algo assim, o que dá ainda mais medo! =s
    Eu tenho a continuação dele aqui, mas até hoje não tive a coragem de encarar e saber como termina.
    Bjks!

    Mundinho da Hanna
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