4 de setembro de 2020

[Resenha da Karla] A princesa salva a si mesma neste livro

 



#PRACEGOVER: Capa do livro
Autora: Amanda Lovelace
Editora: Leya
Ano: 2017
Páginas: 208
Minha classificação: 4,5/5 

Sinopse: Amor e empoderamento em versos que levam os contos de fada à realidade feminina do século XXI A princesa salva a si mesma neste livro, de Amanda Lovelace, é comparado ao fenômeno editorial Outros jeitos de usar a boca, de Rupi Kaur, com o qual compartilha a linguagem direta, em forma de poesia, e a temática contemporânea. É um livro sobre resiliência e, sobretudo, sobre a possibilidade de escrevermos nossos próprios finais felizes. Não à toa A princesa salva a si mesma neste livro ganhou o prêmio Goodreads Choice Award, de melhor leitura do ano, escolha do público. Esta é uma obra sobre amor, perda, sofrimento, redenção, empoderamento e inspiração. Dividido em quatro partes ("A princesa", "A donzela", "A rainha" e "Você"), o livro combina o imaginário dos contos de fada à realidade feminina do século XXI com delicadeza, emoção e contundência. Amanda, aclamada como uma das principais vozes de sua geração, constrói uma narrativa poética de tons íntimos e cotidianos que acolhe o leitor a cada verso, tornando-o cúmplice e participante do que está sendo dito.

Olá, leitores do Pacote Literário!

Hoje venho trazer a resenha desse livro lindo publicado pela Editora Leya, que me chamou a atenção, primeiramente, pelo título.

Em um desafio em que deveria escolher algo para ler com a palavra ‘princesa’ no título, foi a vez de ler A princesa salva a si mesma neste livro.

São lindíssimas poesias curtinhas escritas pela autora sobre a profundidade (e a leveza) de ser mulher e, assim, não precisar de ninguém para “te salvar”.

Antes de entrar nos temas do livro, deixo aqui aviso de gatilho, pois, infelizmente, algumas situações pelas quais a autora passa e narra no livro são complexas e podem afetar emocionalmente o leitor, sobretudo as desilusões e os conflitos internos mais sérios.

A autora aborda, em forma de versos, suas vivências em diversas áreas de sua vida. Me marcou bastante o que ela menciona sobre sua relação com a mãe, sua infância e adolescência.

#PRACEGOVER: Fundo de livros na vertical e páginas amareladas na horizontal. Flores, luminária vermelha, pequeno card da coleção do livro com a inscrição "mulheres, eu imploro: ateiem fogo." e o livro.


Várias pessoas passam pela vida da narradora e, como é de se esperar, marcam sua vida. Uma das coisas que refleti com o livro foi que, muitas vezes, uma pessoa nos marca muito mais do que nós a elas. Não é porque alguém ficou marcado em minha vida que, necessariamente, a pessoa se sentirá marcada por minha presença em sua vida da mesma maneira ou com a mesma intensidade.

A autora ainda aborda pontos muito importantes, nos quais eu acredito, como as críticas sutis às questões referentes a padrões de beleza impostos pela sociedade e até que ponto devem ser seguidos. Talvez sejam apenas uma ditadura relativa ao comportamento da mulher.

Gostei também de ela se despir totalmente para falar sobre a forma como lida com o luto, seja pela morte de alguém, efetivamente, seja em relação a outras perdas.

Esse livro trata de encontros e reencontros, autoconhecimento, autoestima e autodescobertas. Traz um enredo de fácil identificação (pelo menos parcial) por leitoras, pois remete a vivências típicas de várias fases da vida da mulher.

Sim, é repleto de clichês, mas todos muito interessantes, diante da forma como são abordados.

A leitura é rápida e fluida, mesmo em temas bem profundos, pois a escrita de Amanda é delicada e envolvente.

Não posso deixar de mencionar a boa tradução da obra. Posso imaginar que seja uma missão bastante complicada traduzir essas nuances que normalmente fazem toda a diferença em livros de poesia.

A edição da Editora Leya é bonita, com a formatação de alguns poemas de forma bem diferente, que dão todo sentido (e um certo charme) ao que está sendo proposto na escrita.

Me emocionei durante a leitura, senti as dores e torci por ela. Recomendo! 

Vocês já leram algum livro semelhante? Me contem nos comentários.

#PRACEGOVER: A capa do livro é preta, traz o título e o nome da autora em cima e o desenho de uma princesa montada em um cavalo.




#PRACEGOVER: Caricatura da Karla com
escrito "Matéria de Karla Samira"



Um comentário:

  1. Já estava e fiquei ainda mais curiosa para ler este livro, Karla!!
    Eu adoro livros diferentes e este parece ser bem bacana
    Adorei o post
    Bjs
    Clauo

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