30 de junho de 2020

[Resenha da Karla] Tartarugas até lá embaixo


#PRACEGOVER: Capa do livro
TARTARUGAS ATÉ LÁ EMBAIXO

Autor: John Green
Editora: Intrínseca
Ano: 2017
Páginas: 272
Minha classificação: 4/5 

Sinopse: Depois de seis anos, milhões de livros vendidos, dois filmes de sucesso e uma legião de fãs apaixonados ao redor do mundo, John Green, autor do inesquecível A culpa é das estrelas, lança o mais pessoal de todos os seus romances: Tartarugas até lá embaixo.
A história acompanha a jornada de Aza Holmes, uma menina de 16 anos que sai em busca de um bilionário misteriosamente desaparecido – quem encontrá-lo receberá uma polpuda recompensa em dinheiro – enquanto lida com o transtorno obsessivo-compulsivo (TOC).
Repleto de referências da vida do autor – entre elas, a tão marcada paixão pela cultura pop e o TOC, transtorno mental que o afeta desde a infância –, Tartarugas até lá embaixo tem tudo o que fez de John Green um dos mais queridos autores contemporâneos. Um livro incrível, recheado de frases sublinháveis, que fala de amizades duradouras e reencontros inesperados, fan-fics de Star Wars e – por que não? – peculiares répteis neozelandeses.



Olá, leitores do Pacote Literário!

Hoje venho falar sobre o livro Tartarugas até lá embaixo, de John Green, publicado pela Editora Intrínseca.

Primeiramente, preciso lhes contar sobre minha relação de amor e ódio com esse autor, que me marca bastante com seus livros de início arrastado, em que eu acho que não vou conseguir continuar a leitura.

Muitas vezes, de fato deixo o livro de lado e depois pego novamente na tentativa de concluir. Foi o que me aconteceu com esse livro, que tem um começo bem devagar.

O livro nos conta a história de Aza Holmes, uma adolescente com transtorno de ansiedade. E aqui já dou o alerta de gatilho, pois se tem uma coisa que John Green conseguiu com esse livro foi uma descrição muito bem feita do TOC - o transtorno obsessivo compulsivo - da protagonista.

“O verdadeiro terror não é ter medo, é não ter escolha senão senti-lo.”

O TOC de Aza é grave, chega a um ponto em que seus pensamentos a dominam e ela já não raciocina a situação como um todo. Então, a necessidade de cumprir um “protocolo” (comportamento) daquele pensamento obsessivo é maior que tudo.

Explicado esse ponto, volto à história do livro, em que, influenciada pela amiga Daisy, Aza vai atrás de uma recompensa por qualquer informação que leve a encontrar o pai de Davis. 

O misterioso desaparecimento do pai de Davis é notícia de capa em todos os jornais. Aza conheceu Davis quando mais jovem e, no livro, restabelece contato com ele para tentar ganhar essa recompensa.

#PRACEGOVER: Fundo lilás, dispositivo Kindle com a capa do livro ao centro, sobre páginas amareladas de livros. No entorno, um band-aid, cápsulas de medicamento, canetas e um aromatizador de ambientes.


Davis e Aza vivem uma relação muito típica da adolescência, com seus dramas pessoais e várias demandas complicadas das quais eles precisam dar conta.

Ao se colocar no lugar de Davis, Aza compreende detalhes importantes de sua vida, de como sua família chegou àquele ponto e, sobretudo, que talvez não possa seguir com seus planos de conseguir aquela recompensa por informações que levem a encontrar o seu milionário pai.

“O problema dos finais felizes é que ou não são completamente felizes, ou não são realmente finais, sabe?”

Preciso pontuar que a amizade entre Aza e Daisy é muito bonita, recheada de momentos de tensão e de uma compreensão que nem sempre temos durante a adolescência.

O autor ainda encontra espaço no livro para muitas situações inesperadas, exageradas e bizarras. Quem, tendo 2 filhos, deixa toda os seus bens para um animal de estimação, gente?

Achei bem interessantes as reflexões propostas, com as quais lidei com bastante expectativa, o que tornou a leitura bem fluida do meio até o final do livro.

Por falar em final, leitores! O final do livro é triste, mas... quem ainda espera um final feliz nos livros de John Green???

Porém, ao contrário do que me aconteceu em “A culpa é das estrelas”, do mesmo autor, nesse livro achei que a tristeza “valeu a pena” e estava completamente dentro do contexto colocado pelo autor.

Recomendo a leitura a todos, principalmente a quem curte a temática de transtornos mentais. 

E vocês, curtem esse tipo de leitura? Curtem os livros do autor? Não deixem de comentar e me indicar.

#PRACEGOVER: A capa do livro tem fundo neutro, um espiral alaranjado em toda a sua extensão com título e nome do autor.





#PRACEGOVER: Caricatura da Karla, escrito
"Matéria de Karla Samira"


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