Autor (a): Vários autores
Editora: Andross
Ano: 2017
Páginas: 96
Minha classificação: 4/5
Sinopse: Um livro escrito por muitos autores com paixão e criatividade. Mas também com válvulas, parafusos, engrenagens e vapor.
Assim é Steamfiction.
A tecnologia que usa carvão e água como combustível tem papel fundamental nos contos retrofuturistas contidos nesta publicação. As histórias são tão vivas que você precisará limpar a fuligem do rosto ao fechar o livro!
Hoje venho trazer a resenha de um livro que se encontra totalmente fora da minha zona de conforto.
Recebido em parceria com a Editora Andross, Steamfiction é um livro com contos de autores diversos, que misturam fantasia com a temática steampunk, um movimento que nasceu na literatura e remete à tecnologia do vapor.
Nos contos, estão presentes diversas máquinas, tanto em personagens quanto como pano de fundo para as histórias.
A técnica de personificar tais máquinas para que fossem protagonistas das histórias é sensacional e, ao contrário do que eu previa, o resultado foi muito interessante.
O conto com que mais me identifiquei foi O fio de João Bala, de Thiago Lee, autor indicado ao prêmio Strix. Em um conto que se passa no Nordeste do Brasil, um menino se mete com uma galera da pesada e, na primeira oportunidade, é vingado pelo bando de Maria Coiteira, de um temido bando da região.
Outros contos também são interessantes e os personagens variam entre totalmente humanos, totalmente máquinas e híbridos (com pernas, braços, visão ou alguma outra parte do corpo substituída por outra parte, artificial – e, geralmente, com funções melhores e superiores às dos órgãos originais).
Também temos uma nova versão do conto da Branca de Neve e a história da descoberta de um índio que havia sido congelado 200 anos antes, na Amazônia!
O que mais me encantou no livro foram as aventuras criadas pelos autores. Lutas colossais, o mocinho que sobrevive (outro que se rende) no último segundo e até uma volta ao tempo extremamente criativa e absolutamente crível.
Logo que recebi o livro, senti receio de não curtir a leitura, por estar habituada a ler romances e histórias não ficcionais. Porém, os autores foram tão criativos que, quando percebi, já me encontrava dentro dos contos e observei os detalhes que pareciam um bom filme de ficção bem ali na minha frente.
Devido à minha falta de hábito com esse gênero literário, pensei que seria uma leitura lenta e arrastada, mas em pouco tempo, havia terminado a leitura do livro, pois os contos são muito interessantes e eu ficava curiosa por saber o final de cada um deles.
A edição é bem bonita, com uma capa que remete às histórias, em cores escolhidas adequadamente para provocar esse efeito misterioso e, a meu ver, um pouco místico. As páginas brancas e a fonte escolhida tornaram a leitura confortável. Não encontrei erros de edição.
O livro me tirou completamente da minha zona de conforto, fiquei super feliz e agradeço à Editora Andross por me proporcionar uma daquelas surpresas que apenas o mundo literário nos traz. Recomendo a todos, principalmente aos fãs de fantasia.
#PRACEGOVER: A capa do livro tem fundo dividido em tons de sépia amarelada e esverdeada. Ao centro, o título e o nome do organizador. No entorno, vários itens que remetem à temática steampunk e à fantasia (um balão que flutua e carrega um bonde, uma Torre Eiffel e lâmpadas diversas, dentre outros).
Assim é Steamfiction.
A tecnologia que usa carvão e água como combustível tem papel fundamental nos contos retrofuturistas contidos nesta publicação. As histórias são tão vivas que você precisará limpar a fuligem do rosto ao fechar o livro!
Olá, leitores do Pacote Literário!
Hoje venho trazer a resenha de um livro que se encontra totalmente fora da minha zona de conforto.
Recebido em parceria com a Editora Andross, Steamfiction é um livro com contos de autores diversos, que misturam fantasia com a temática steampunk, um movimento que nasceu na literatura e remete à tecnologia do vapor.
Nos contos, estão presentes diversas máquinas, tanto em personagens quanto como pano de fundo para as histórias.
A técnica de personificar tais máquinas para que fossem protagonistas das histórias é sensacional e, ao contrário do que eu previa, o resultado foi muito interessante.
O conto com que mais me identifiquei foi O fio de João Bala, de Thiago Lee, autor indicado ao prêmio Strix. Em um conto que se passa no Nordeste do Brasil, um menino se mete com uma galera da pesada e, na primeira oportunidade, é vingado pelo bando de Maria Coiteira, de um temido bando da região.
#PRACEGOVER: Fundo amarelado, rodas de um carrinho acima, livro ao centro. À esquerda, um sppiner de brinquedo e à direita um marcador da Editora Andross com a inscrição: "NÃO PERTURBE. Estou lendo!" |
Outros contos também são interessantes e os personagens variam entre totalmente humanos, totalmente máquinas e híbridos (com pernas, braços, visão ou alguma outra parte do corpo substituída por outra parte, artificial – e, geralmente, com funções melhores e superiores às dos órgãos originais).
Também temos uma nova versão do conto da Branca de Neve e a história da descoberta de um índio que havia sido congelado 200 anos antes, na Amazônia!
O que mais me encantou no livro foram as aventuras criadas pelos autores. Lutas colossais, o mocinho que sobrevive (outro que se rende) no último segundo e até uma volta ao tempo extremamente criativa e absolutamente crível.
Logo que recebi o livro, senti receio de não curtir a leitura, por estar habituada a ler romances e histórias não ficcionais. Porém, os autores foram tão criativos que, quando percebi, já me encontrava dentro dos contos e observei os detalhes que pareciam um bom filme de ficção bem ali na minha frente.
Devido à minha falta de hábito com esse gênero literário, pensei que seria uma leitura lenta e arrastada, mas em pouco tempo, havia terminado a leitura do livro, pois os contos são muito interessantes e eu ficava curiosa por saber o final de cada um deles.
A edição é bem bonita, com uma capa que remete às histórias, em cores escolhidas adequadamente para provocar esse efeito misterioso e, a meu ver, um pouco místico. As páginas brancas e a fonte escolhida tornaram a leitura confortável. Não encontrei erros de edição.
O livro me tirou completamente da minha zona de conforto, fiquei super feliz e agradeço à Editora Andross por me proporcionar uma daquelas surpresas que apenas o mundo literário nos traz. Recomendo a todos, principalmente aos fãs de fantasia.
E vocês, já leram esse livro ou outros com temática tão diferente? O que acharam? Deixem seus comentários!
#PRACEGOVER: A capa do livro tem fundo dividido em tons de sépia amarelada e esverdeada. Ao centro, o título e o nome do organizador. No entorno, vários itens que remetem à temática steampunk e à fantasia (um balão que flutua e carrega um bonde, uma Torre Eiffel e lâmpadas diversas, dentre outros).
#PRACEGOVER: Caricatura da Karla com escrito "Matéria de Karla Samira" |
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