Na coluna de hoje, retorno ao mundo da política americana com “Designated Survivor”. Trata-se de uma produção do canal norte-americano ABC; em outros países, a produção é exibida pelo Netflix. Estreante na temporada 2016/2017, a série completou a primeira temporada com 21 episódios; a segunda temporada está confirmada.
“Designated Survivor” acompanha a história de Tom Kirkman, um funcionário de baixo escalão da Casa Branca, que acaba por assumir o cargo de presidente dos Estados Unidos depois de um atentado terrorista, que provoca a morte de grande parte dos integrantes do governo americano. O título da série (“Sobrevivente Designado”, em tradução livre) é uma referência ao fato de que o protagonista é o sobrevivente apontado para assumir a administração do país depois da tragédia. Inicialmente despreparado e inseguro, Kirkman cresce como presidente ao longo da temporada, enfrentando crises de diversas naturezas (domésticas, políticas e militares, para citar algumas). A relação dele com a família (sua esposa Alex e seus dois filhos) também é mostrada, bem como seus conflitos com os colaboradores da Casa Branca e com a imprensa.
“Designated Survivor” acompanha a história de Tom Kirkman, um funcionário de baixo escalão da Casa Branca, que acaba por assumir o cargo de presidente dos Estados Unidos depois de um atentado terrorista, que provoca a morte de grande parte dos integrantes do governo americano. O título da série (“Sobrevivente Designado”, em tradução livre) é uma referência ao fato de que o protagonista é o sobrevivente apontado para assumir a administração do país depois da tragédia. Inicialmente despreparado e inseguro, Kirkman cresce como presidente ao longo da temporada, enfrentando crises de diversas naturezas (domésticas, políticas e militares, para citar algumas). A relação dele com a família (sua esposa Alex e seus dois filhos) também é mostrada, bem como seus conflitos com os colaboradores da Casa Branca e com a imprensa.
Outro núcleo importante da série gira em torno da investigação do ataque a Washington. A saga da agente Hannah Wells e seus pares para desvendar o atentado é parte considerável do enredo e naturalmente se integra ao arco principal da história.
Mesmo que possa parecer mais do mesmo para aqueles que acompanham séries americanas “presidenciais”, como “House of Cards” e “Scandal”, “Designated Survivor” possui premissas e argumentos bastante interessantes, que poderiam ser melhor aproveitados pelos roteiristas. Os diálogos parecem um pouco didáticos demais em algumas situações, o que talvez seja justificado pela necessidade de explicar ao espectador o intrincado sistema político americano.
Para mim, os personagens principais, como o próprio Kirkman (Kiefer Sutherland), carecem de personalidade, considerando que fazer política demanda uma boa dose de perspicácia. Outros personagens, como Emily Rhodes (Italia Ricci), fiel escudeira do presidente, poderiam ser melhor desenvolvidos; muitas vezes, ficamos com um gostinho de “quero mais” quanto à história dela. Dessa forma, personagens secundários se destacam, como o divertido Seth Wright (Kal Penn), redator de discursos da Casa Branca, a excelente Kimble Hookstraten (Virginia Madsen), congressista que auxilia Kirkman na nova administração, e a própria Hannah Wells (Maggie Q, em ótima atuação), que é responsável pelos momentos de ação mais tensos da série.
Ainda assim, “Designated Survivor” tem seu valor, uma vez que é ousada e trata de temas caros àqueles que gostam do cenário político dos Estados Unidos, como eu. Espero que a segunda temporada, que deverá estrear em setembro/outubro de 2017, mantenha o espírito corajoso e apresente um maior desenvolvimento de personagens.
E vocês? Já assistiram? Gostam de séries políticas? Contem pra gente nos comentários. Até a próxima!
Oi! Essa ainda não assisti, mas, pela sua postagem, fiquei bem curiosa. Bjs!
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