31 de março de 2019

DESAFIO: 12 livros, 12 países, 12 receitas



Olá, leitores queridos!

O post de hoje é de mais um desafio delicioso do qual o Pacote Literário decidiu participar, juntamente com o Blog Mãe Literatura e a amiga Claudia Vasconcelos!

Pretendo alinhar com o Desafio volta ao mundo, pois nesse também a ideia é inovar as leituras com autores de 12 nacionalidades diferentes.

Além disso, devemos fazer uma receita do país onde o autor nasceu!

No mês de março, o livro escolhido foi de uma autora da Austrália, um bom drama para abalar os corações de quem curte.

O LIVRO:


AS LEMBRANÇAS DE ALICE
Autor (a): Liane Moriarty 
Editora: LeYa
Ano: 2013
Páginas: 376
Classificação: 5/5

Sinopse: Alice tem 29 anos, é apaixonada pelo marido, Nick, e está grávida de 14 semanas do seu primeiro filho.

Ao menos é isso tudo o que ela se lembra. Imagine sua surpresa ao ser informada – quando acorda após um incidente em que bateu a cabeça – de que é mãe de três crianças, está com relações cortadas com a sua irmã e passa por um divórcio conturbado, às vésperas de completar 40 anos!

A queda apagou a memória da última década de Alice. Agora ela terá que construir seu futuro apagando os erros de um passado que sequer lembra de ter existido.

Poderá uma amnésia se tornar o melhor acontecimento em sua vida, nos últimos dez anos?

Resenha:

Ganhei de uma amiga esse livro há bastante tempo, o coloquei na lista de leitura e a realizei nesse mês.

Ele nos conta a história de Alice, que acabou de sofrer um acidente na academia e perdeu a memória dos últimos 10 anos.

Nessa época, ela havia acabado de se casar, era absolutamente apaixonada por seu marido e se encontrava nos primeiros meses de gestação.

Desde suas amizades, suas relações e familiares, sua casa, até coisas pequenas como seu gosto por cozinhar, se organizar minuciosamente, seu perfume diário e beber um gole de café, tudo mudou muito nesses anos que se passaram e ela se vê em muitas situações complicadas por não conseguir se lembrar de nada.

Quem são essas novas pessoas em sua vida? Por quê algumas pessoas que antes lhe eram caras agora lhe tratam totalmente diferente? De onde surgiu esse abismo em algumas relações? O que Alice gosta de comer? Qual a sua cor favorita? Essas são algumas perguntas que Alice se faz durante o livro e que me comoveram bastante!

Deve ser realmente desesperador passar por isso, com todos à sua volta com a história completa de sua vida e você com apenas parte dela.

O livro tem um excelente desenvolvimento com toques de suspense, como é típico dessa autora. Eu simplesmente não consegui largar a leitura, até saber como tudo se resolveu na vida de Alice.

O que eu gostei demais desse livro foi que me fez repensar em minha vida. Como era há 10 anos atrás? Como será em 10 anos? Qual o poder do tempo em nossas relações?

São muitas as questões abordadas referentes às mudanças que o tempo traz para nossa rotina, em nosso dia-dia.

Outro ponto que me tocou bastante foi a questão da maternidade: na última lembrança que Alice tem sobre ser mãe, apenas uma sementinha se encontrava em seu ventre. Como tudo mudou em 10 anos... não se lembrar dos pequenos detalhes de cuidar de um bebê nos primeiros meses, do cheiro e dos gostos do filho deve ser extremamente angustiante!

Sim, depois de muito sofrimento (que gerou muitas mudanças), Alice teve o seu final interessante e, a meu ver, feliz!

Recomendo a quem curte um bom drama com a parte de suspense que simplesmente acelera o coração, tamanha a curiosidade!

Para quem se interessar, o livro foi relançado em 2018 pela Editora Intrínseca, com um nome novo: "O que Alice esqueceu".


A RECEITA:

Para o mês de março, escolhi como receita típica da Austrália, os bolinhos chamados lamingtons, cuja receita se encontra disponível aqui no Tudo Gostoso.


A receita do bolo é bem fácil de fazer e ele fica macio e gostoso, em uma textura parecida com pão-de-ló. Me enrolei na cobertura, pois acho que não encontrei o ponto certo dela para mergulhar os quadradinhos de bolo. Mas no fim deu tudo certo e os bolinhos ficaram gostosos!



Para ver as escolhas de país, receita e livro da Clauo, é só entrar no blog Mãe Literatura, no link acima!

Cláudia Vasconcelos, a Cau, coincidentemente, leu outro livro da mesma autora, portanto, o país dela também foi Austrália para esse mês. A receita dela, porém, foi mais ousada: Pão australiano.


Comentários da Cau: Terceiro mês do desafio #12livros12paises12receitas, e para Março escolhi Austrália.  Li “Até que a culpa nos separe”, da Australiana Liane Moriaty. Já li alguns livros dela e todos seguem um mesmo padrão de nos prender até o fim para, só então, revelar algum fato importante. O enredo é bem interessante, fala de assuntos como amizade tóxica, segredos, acumulação, doação de óvulos, mentiras... mas poderia ter umas 200 páginas a menos, porque tem muita enrolação no início! Mas os capítulos finais compensam! 
Para acompanhar, claro que não poderia faltar um Pão Australiano, que eu tanto amo! Quentinho, com manteiga, é irresistível! Amo fazer pão, e este é delicioso!

E aí? Você já leu os livros mencionados ou já fez alguma dessas receitas? Ficou com água na boca? Me conte nos comentários!

Até o próximo mês!!!




    

29 de março de 2019

Entrevista pré lançamento: Amanda Bonatti




Olá, queridos leitores!

É amanhã o lançamento de Nas Colinas de Dorsetshire, da querida autora parceira do blog, Amanda Bonatti.

Para comemorar o lançamento do livro e para que vocês, leitores, possam conhecer melhor a história, segue a entrevista coletiva com a Amanda, que nos conta tudo, mas deixa aquela água na boca pela leitura!

Vamos lá?

✓ Do que trata esse livro?
Nas colinas de Dorsetshire conta a história de Lolla Gibbons. Ela vive em Bincombe, na Inglaterra, com sua família. De origem humilde, ela se sente feliz com a vida que tem, porém a mãe é inconformada com a situação em que vivem. O pai tem muitas dificuldades financeiras e acaba entrando em um acordo com um homem muito mais velho do que a filha, entregando Lolla em casamento para este homem que grande fortuna. O futuro de Lolla se mostra então como a ruína de todos os seus sonhos, porém depois de muito relutar ela acaba aceitando o seu destino ao saber que os pais fariam algo de ainda pior se ela recusasse. Lolla parte então para Londres, para a casa do seu noivo, e lá conhece James, o gentil filho de noivo. Eles se apaixonam e começam a enfrentar várias tormentas em busca se viverem o seu final feliz.

✓ É uma série ou volume único?
Volume único.

✓De onde veio a inspiração para escrevê-lo?
Livros de romance de época são minha grande paixão. Só precisei unir a criatividade com todas as referências que me constituem enquanto leitora e escritora. Nesse livro há muito drama, como em Jane Ayre, e tem muito de Romeu e Julieta, de Shakespeare.

✓ Qual a origem do nome do livro?
Quando fui ambientar essa história, pesquisei lugares na Inglaterra que unissem a beleza natural do mar com o bucolismo das colinas. Encontrei Dorset e me encantei. Numa pesquisa mais detalhada descobri que na época em que ambientei a trama, o lugar chamava-se Dorsetshire.

✓ Quais as suas referências ao escreve-lo?
Neste livro minhas referências foram Romeu e Julieta, Jane Ayre e A senhora de Wildfell Haal.


✓ Você o apresentará na bienal do livro?
Sim, estarei no primeiro final de semana no estande da Coerência autografando Nas colinas de Dorsetshire.

✓ Está planejando novos livros depois desse lançamento? Quais?
Ps: se não for o da Eleanor, vai ter sangue u.u
Hhahaha. Com certeza vai ter Eleanor. Vai ter Eleanor antes do que todos imaginam (para a bienal!). Depois da bienal vou dar continuidade a um romance que estou desenvolvendo há dois anos, chamado Ubuntu e que tem como principais temas a reencarnação, reencontros. Falará sobre a escravidão também. 

✓ Como é seu processo criativo?
Sento-me junto ao computador quase todos os dias da semana, ao menos três horas por dia. Leio o que já escrevi, reviso e então escrevo mais um pouco. Tento não me afastar da história por muito tempo, para me manter conectada à trama. Às vezes faço pequenos roteiros.

✓ Quanto tempo levam as pesquisas sobre a época, locais e costumes, até finalizar o livro?
Vou pesquisando enquanto escrevo, então durante todo o período de escrita há pesquisa.

✓ Por que escolheu escrever romances de época?
É minha grande paixão. Sempre gostei mais de filmes e livros que retratassem outra época. Acho mágico. Adoro os cenários, costumes, vestes. E os romances... (suspiros).

✓ Como é criar as personalidades dos personagens, do mocinho ao vilão?
Adoro! Tento fazer com que todos os personagens sejam o mais perto do real…

Espero que tenham gostado da entrevista e, para quem quiser prestigiar o lançamento, será às 15 h do dia 30 de março, na Martins Fontes Paulista SP, na Avenida Paulista.

Amanda, o Pacote Literário deseja todo sucesso no lançamento de Nas Colinas de Dorsetshire e, claro, em breve faremos a leitura para trazermos a resenha aos nossos leitores!

Até a próxima!!!





26 de março de 2019

Dica da Sheila: O mundo acabou



Olá, pessoal do Pacote! Tudo bem?


Hoje temos o vídeo de estréia da nossa querida Sheila Figueiredo aqui no blog!


Vocês estão ansiosos? Então, deem o play nessa dica super legal de leitura!





E aí, gostaram da dica? Conte-nos nos comentários!



16 de março de 2019

[Resenha] As Doze Tribos de Hattie

AS DOZE TRIBOS DE HATTIE
Autor (a): Ayana Mathis
Editora: Intrínseca
Ano: 2014
Páginas: 224
Classificação: 4/5


Sinopse: Em 1923, aos quinze anos, Hattie Shepherd deixa a Geórgia para se estabelecer na Filadélfia, na esperança de uma vida melhor. Mas se casa com um homem que só lhe traz desgosto e observa indefesa quando seu casal de gêmeos sucumbe a uma doença que poderia ter sido evitada com alguns níqueis. Hattie dá à luz outras nove crianças, que cria com coragem e fervor, mas sem a ternura pela qual todos anseiam. Em lugar disso, assume o compromisso de preparar os filhos para as calamitosas dificuldades que certamente enfrentarão e de ensiná-los a encarar um mundo que não os amará nem será gentil. Contadas em doze diferentes narrativas, essas vidas formam a história da coragem monumental de uma mãe e da trajetória de uma família.


Belo e inquietante, o primeiro romance de Ayana Mathis é assombroso do início ao fim — épico, angustiante, imprevisível, vibrante e cheio de vida. Uma história envolvente e cativante, um retrato marcante de uma luta tenaz diante de adversidades insuperáveis e uma celebração da resiliência do espírito humano. As doze tribos de Hattie é um romance de estreia de rara maturidade.





Bom dia, queridos leitores! Hoje venho contar o que achei da leitura desse livro cheio de altos e baixos, com muitos pontos de tristeza e outros repletos de reflexão.


Me interessei por ele ao vê-lo na lista de indicações de leituras de Oprah, em seu Clube do livro.


As 12 tribos de Hattie conta a história da personagem que lhe dá o nome. Hattie é uma mulher negra nos Estados Unidos no início e meados do século passado, o que traz para a história elementos extremamente reais do que o país passava naquela época.

"Alice agitou o dinheiro na cara de Eudine, e como ela não avançou para pegar, Alice jogou as cédulas em sua direção. Teria cuspido nela se tivesse pensado nisso."

Cada um de seus capítulos narra uma parte da vida da personagem, por óticas totalmente diferentes. São 12 fases da vida de Hattie que demonstram alegrias, tristezas, angústias e os mais diversos problemas pelos quais ela passa.

Demorei um pouco para conseguir pegar o ritmo do livro, principalmente porque o primeiro capítulo é simplesmente avassalador. Me compadeci de Hattie em vários momentos, mas nessa parte eu realmente sofri e chorei muito com ela.

Nos capítulos seguintes, como não houve a mesma emoção, achei que o livro continuaria "morno" até o final. Mas me surpreendi bastante quando a autora consegue trazer várias outras cenas extremamente interessantes e emocionantes.

Os capítulos são independentes, apesar de todos falarem sobre uma parte da vida de Hattie. Cada um fala sobre um trecho importante da vida dela, mas apenas os últimos capítulos me pareceram interligados.




A maioria dos capítulos trata de pontos pessoais da vida da personagem: problemas de relacionamento, traições, questões com os filhos e com o marido, dramas enfrentados por ela de maneira extremamente sofrida.

Tão sofrida que, em muitas partes deste livro eu me perguntei se Hattie não iria parar de sofrer em nenhum momento. O que mais me impressionou foi que, mesmo com todo drama, a personagem consegue sorrir, criar os filhos e ensinar lições sobre todas as situações por que passa.

"Aquilo me magoou mais do que consigo descrever com palavras, mas eu já estive em lugares mais escuros. Meus filhos morreram. Não existe lugar mais escuro que esse, a não ser talvez outra filha querendo se matar."
O racismo é um assunto enfrentado de frente no livro. Presente em vários pontos, é abordado de maneira direta e indireta. A autora narra com detalhes várias circunstâncias de falta de oportunidade, desprezo e humilhação direta com personagens negros.

Na época, negros tinham local próprio para andar, morar, transitar nas vias públicas, estabelecimentos para frequentarem, etc. Não podiam estar nos mesmos locais que pessoas brancas. Havia até mesmo uma praia própria para os negros!

"Conheci Sissy na praia do Osso de Frango. Os brancos deram esse nome porque diziam que nós jogávamos ossos de frango em qualquer lugar; é a única praia para negros em Atlantic City. Nós começamos a chamar assim também. Não é uma vergonha?"
Este é o primeiro livro da autora que eu leio e eu gostei bastante da escrita dela. Romance de estreia da autora, recomendo a quem goste de bons dramas, livros que retratam o racismo e a todos os que curtam um bom romance.

E você, já leu este livro ou teve vontade de inclui-lo em sua lista de leitura? O que achou dessa resenha? Conte-me nos comentários!





12 de março de 2019

[Resenha] O céu está em todo lugar

O CÉU ESTÁ EM TODO LUGAR

Autora: Jandy Nelson

Editora: Novo Conceito
Ano: 2011
Páginas: 424
Classificação: 5/5

Sinopse: Este é um livro de estreia vibrante, profundamente romântico e imperdível. Lennie Walker, de dezessete anos de idade, gasta seu tempo de forma segura e feliz às sombras de sua irmã mais velha, Bailey. Mas quando Bailey morre abruptamente, Lennie é catapultada para o centro do palco de sua própria vida - e, apesar de sua inexistente história com os meninos, inesperadamente se encontra lutando para equilibrar dois. Toby era o namorado de Bailey, cujos sentimentos de tristeza Lennie também sente. Joe é o garoto novo da cidade, com um sorriso quase mágico. Um garoto a tira da tristeza, o outro se consola com ela. Mas os dois não podem colidir sem que o mundo de Lennie exploda...

Olá, pessoal do Pacote! 

Com muito carinho, trago para vocês a resenha desse livro delicioso que me encantou do início ao fim!

Ganhei de uma amiga muito querida no meu aniversário de 2016 e ainda não havia realizado a leitura e, assim, o incluí no desafio 12 livros para 2019 justamente para cumprir o objetivo de conhecer essa história.

Apesar do volume de páginas, é um livro muito fácil de ler, devido à sua diagramação e à escrita da autora. Assim, aproveitei o feriado de Carnaval e realizei essa leitura super sensível!

Esse livro é lindo em todos os aspectos: tanto a história quanto a edição são de encher os olhos e, a partir de agora, vou contar um pouquinho para vocês sobre ele.

O livro vem nos contar a história de Lennie, que acabou de perder a sua irmã, Bailey. Mora com sua avó e seu tio, não tem contato com sua mãe e sua irmã era sua melhor amiga, praticamente sua outra metade.



Muito abalada com a morte da irmã, ela sofre o luto de uma maneira muito profunda e complexa, confunde sentimentos e não consegue conviver e realizar suas atividades como antes.

"Minha irmã vai morrer todos os dias, pelo resto da minha vida. A dor dura para sempre. Não desaparece nunca; torna-se parte de nós, a cada passo, a cada suspiro. Nunca vai parar de doer, Bailey, porque nunca vou deixar de gostar muito de você."

Toby, o ex-namorado de sua irmã, aparece em sua casa em busca de conforto. Ele quer conviver com a sua família para amenizar a dor da perda da namorada. Essa convivência irá confundir a cabeça de ambos e muitas coisas acontecem devido a isso.


Muitos segredos de Bailey são revelados a Lennie, fatos que ela jamais esperava, pois achava que a irmã dividia tudo com ela.

Como se não bastasse, um jovem da família mais cobiçada da cidade parece estar interessado em Lennie, o que causa toda a confusão do livro. Ela mete os pés pelas mãos, toma decisões das quais se arrepende no futuro e, sem conseguir domar as sensações a que seu corpo reage, a personagem passa por maus bocados tentando se reencontrar.

É muito gostosa a relação familiar na casa de Lennie, com seu tio e sua avó. Adorei a parte em que aparece a avó, seus ensinamentos, suas flores e teorias que as relacionam à saúde da neta.

A questão da música, sempre presente no livro ( a personagem é trompetista), também me agradou bastante, tendo em vista que adoro música e ela cria um cenário de fácil imaginação na mente do leitor.




Também gostei bastante do fato de a personagem escrever sempre os seus sentimentos e ao final do livro, vamos descobrir que alguém os coleciona. São cartas, bilhetes e outros escritos aparecem de forma entre "original" no livro, o que torna a diagramação muito bonita.

"A tristeza é uma casa em que cadeiras se esqueceram de como nos segurar, os espelhos de como nos refletir, as paredes de como nos conter."

As páginas são coloridas e dá uma impressão de ter tirado foto dos bilhetes e recados da personagem. Além disso, toda a história é contada com letras azuis e com fonte que nunca havia visto antes em nenhum livro, simplesmente linda!



A escrita da autora é bastante fluida e a narrativa em primeira pessoa me fez me sentir próxima à personagem! Parecia que eu vivia a história junto de Lennie, o que achei bem agradável.

Este é o primeiro livro que leio da autora e gostei muito, Recomendo a todos os que curtem um bom romance, leve e descontraído.


Essa leitura faz parte do desafio #12livrospara2019 e também do Projeto #leiamulheres, já explicados aqui no blog.

E você, já leu este livro ou outros do mesmo tema? O que achou? Conte-nos nos comentários!



11 de março de 2019

Novidade no blog: Colaboradora Sheila




Olá, leitores queridos! É com muita alegria que o Pacote Literário apresenta sua mais nova colaboradora: Sheila Figueiredo!

Vamos conhecer um pouquinho sobre ela?

"Jornalista, mãe do João Pedro, apaixonada por livros, gatos e viagens."

Da nascente à foz sou filha de dois mundos que pertencem ao VELHO CHICO e constituem a minha história: da metade mineira estou sempre disposta a um dedo de prosa com broa e café, sou desconfiada e fã da musicalidade das Gerais. Da metade sergipana sou família, amante do carnaval e herdeira da incrível capacidade de sorrir apesar das adversidades."

Sheila é uma pessoa muito especial em minha vida e, apaixonada por livros como eu, tem muito a contribuir com o Pacote Literário!

É com muito carinho que venho lhe dar as boas vindas ao Pacote, Sheila! Peço que aqui, se sinta em casa! Tenho certeza de que nossos leitores também ficarão felizes com sua presença no blog!







5 de março de 2019

[Filme] Uma nova chance


Gênero: comédia romântica
Ano: 2018
Elenco: Jennifer Lopez, Vanessa Hudgens, Milo Ventimiglia, Leah Remini, Charlyne Yi.
Classificação: 4/5


Dirigido por Peter Segal, o filme nos conta sobre Maya, vendedora de uma loja de departamentos que tenta uma oportunidade para subir na carreira.

Infelizmente, ma loja em que trabalhou por toda a vida, tal oportunidade é negada e, em busca de outros empregos, "cai de paraquedas" em uma grande empresa. Algum tempo depois, ela descobre que o currículo que a levou a tal vaga não é o dela, ou seja, ela é uma mentirosa.


Ao mesmo tempo, Maya vive um momento delicado em seu casamento e se trata de um problema praticamente impossível de ser resolvido naquele momento.



O currículo "inventado" de Maya lhe coloca em maus lençóis o tempo todo. Ela precisa ter muito jogo de cintura para corresponder às atribuições do seu cargo, que é altíssimo para alguém com seu currículo "real".

Porém, com sua criatividade aliada à vasta experiência em atendimento a clientes, Maya supera cada um dos obstáculos (sempre no último minuto, como é típico das comédias românticas americanas).


Além de tudo isso, o filme nos traz um drama que faz refletir sobre as oportunidades e escolhas que fazemos na vida.




Jennifer Lopez é maravilhosa e a encenação bem humorada de Leah Remini dá o tom dos sorrisos durante a trama.

O filme foi duramente criticado pelo fato de uma pessoa sem qualificações acadêmicas ter sucesso em um cargo tão alto de uma empresa tão grande e, ainda por cima, com um falso currículo.


Eu não concordo com tal crítica, tendo em vista que, infelizmente, esse é o mundo real e casos como o de Maya, em que o currículo é "fabricado" acontecem todos os dias no mundo corporativo, que não costuma das chances às pessoas pelo que elas são de verdade, mas somente pelo que consta em seus currículos.




Assisti e gostei bastante, me emocionei com os leves toques de drama e matei as saudades dessa atriz maravilhosa que estrela o filme.

Recomendo a todos os que curtem uma boa comédia romântica com fundo dramático, um filme leve para passar o tempo.



Você já assistiu? Tem vontade de saber mais sobre o filme? Não deixe de comentar abaixo!



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